sexta-feira, 25 de março de 2011

a sina de guerreiro

Um guerreiro não se dá ao luxo de dar combate apenas quando as circunstâncias sejam de seu agrado.
Combater na sombra, em condições que sejam confortáveis e com resultado garantido, seria maravilhoso, mas aí já não seria batalhar.
Aquiles nada ganhou permanecendo irado junto aos navios; Páris passou para a crônica com a pecha de covarde por ter sido salvo de uma suposta morte certa, sendo retirado do campo de batalha por uma divindade.
Por outro lado, a fúria do mesmo Aquiles tornou-se legendária, sobrevivendo-lhe; Heitor, valoroso diante da derrota certa permitiu a sobrevivência de seu povo.
Todos e cada um deles assumiu riscos, levantou-se de sua cama a cada manhã, armou-se e partiu sem saber se voltaria a encontrar o conforto ao cair da noite.
O cansaço, o desânimo, o medo, a raiva vem para todos, a frustração de sentir que não há avanço afligem o mais corajoso dos guerreiros, não deve ser motivo de grande aflição, para isso os guerreiros se reúnem à noite em volta do fogo... trocam impressões, contam suas histórias, mutuamente se encorajam...
(em andamento)